No passado dia 16 de Junho - 3.º Sábado do mês - inaugurou-se na Galeria Vieira Portuense (Largo dos Lóios, 50 - 4050-338 Porto (Portugal) - telefone 222005156) a exposição de pintura de Luiz Morgadinho, a qual estará patente ao público de Terça-feira a Sábado, das 9,30 às 19 horas. A entrada é livre
quinta-feira, 26 de abril de 2012
sábado, 14 de abril de 2012
sexta-feira, 13 de abril de 2012
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Luiz Morgadinho
Luiz Morgadinho
Nasceu em Coimbra em 1964.
Pintor autodidacta.
Exposições individuais:
“Viagens a café”, Bar Académico, Faro. -1995
“Viagens a café”, Bar Académico, Faro. -1995
Diário de Noticias, Lisboa-1996
“Lisboa a café & o bizarro mundo
do naif irudito”, Tejo Bar, Lisboa. -1999
“Panorâmicas de café”, Panda line,
Oliveira do Hospital. -1999
Caixa Geral de Depósitos, Oliveira do
Hospital. -1999
Posto de turismo do Marvão, Marvão. -2000
Hotel Rural Quinta da Geia, Aldeia
das dez. -2000
Ritual Bar, Oliveira do Hospital. -2001
Hotel Rural Quinta da Geia, Aldeia
das dez. -2001
Pousada de S.Lourenço, Penhas Douradas.
-2003
Lagar Vale dos Amores, Ervedal da Beira.
-2003
Foyer Espaço Internet, Casa da
Cultura de Seia – 2003
Posto de Turismo de Seia – 2003
Posto de Turismo de Seia – 2005
Bola de Neve Seia – 2005
Estalagem de Sta Barbara – Oliveira
do Hospital – 2005
Sala de exposições da Câmara de
Penamacor -2006
Posto de Turismo de Almeida – 2007
IPJ – Portalegre – 2007
Tejo Bar – Lisboa – 2007
VIIIº. Artis – Posto Turismo de Seia –
2009
Banco de Portugal – Edifício Portugal
– Lisboa – 2009
Museu do Sal – Figueira da Foz – 2011
Centro de Interpretação da Cogula –
Trancoso - 2012
Teatro Municípal da Guarda (TMG) - 2012
Teatro Municípal da Guarda (TMG) - 2012
Exposições Colectivas:
“Lisboa, paredes velhas, gente nova”, Centro Cultural e Recreativo dos Corucheus. -1995
“Lisboa, paredes velhas, gente nova”, Centro Cultural e Recreativo dos Corucheus. -1995
“Um café das Arábias”, Palácio do
Egipto, Oeiras. -1997
“Café Bagunça”, Mais Galeria, Lisboa.
-1997
“Café a dois”, Museu etnográfico de
Olivenza, Espanha. -1997
“Amigos da D.Peta”, Galeria dos
Olivais, Lisboa. -1998
“ “ “, Galeria de arte moderna, Melliére, Avignon, França. -1998
“ “ “, Montfavet, Avignon, França. -1998
Arte 98 – Cordoaria Nacional –
Lisboa. - 1998
Iª. Mostra de Artistas Senenses,
Salão das Magnolias, Seia. -1999
Iª. Colectiva, Associação Portuguesa
de Artistas Plasticos, Lisboa. -1999
Junta de Freguesia de Meruge, Meruge.
-1999
“Óptica”, Torres Novas. -1999
Colectiva de Natal, Tejo Bar, Lisboa.
-1999
IIº. Agirarte, Oliveira do Hospital.
-1999
“Amigos da D.Peta”, Galeria Fitares,
Câmara Municipal de Sintra. -2000
IIª. Mostra de Artistas Senenses,
Salão das Magnolias, Seia. -2000
IIIº. Agirarte, Oliveira do Hospital.
-2000
“As cores do café”, Posto de turismo
do Marvão. -2000
“ “ “ “, Centro de interpretação da natureza, Castelo de Vide. -2000
“Papel de parede”, Tejo Bar, Lisboa. -2000
IIIª. Mostra de Artistas Senenses,
Salão das Magnolias, Seia. -2001
Góis Arte. Góis. - 2001
Expomeda – Meda. - 2001
Tribunal da Relação de Coimbra 2001
IVº. Agirarte, Oliveira do Hospital
2001
Iº. Artis, Seia 2002
Góis Arte. Góis. -2002
O Café, Tejo Bar, Lisboa. -2002
IIº. Artis, Seia, 2003
Casa da Cultura Coimbra, MAC. -2003
Góis Arte. Góis. – 2003
CISE – Centro de Interpretação da
Serra da Estrela, Seia – 2004
IIIº. Artis, Seia. – 2004
Góis Arte. Góis. – 2004
Instituto Politécnico de Seia – 2004
IVº. Artis. Seia. – 2005
Góis Arte. Góis. – 2005
Vº. Artis. Seia. – 2006
Góis Arte. Góis – 2006
Arte Covilhã. Covilhã. – 2006
Tea’s me – “Tea’s me with coffee”-
Londres – Inglaterra - 2007
VIº. Artis. Seia. -2007
Arte Almeida. Almeida. – 2007
Centro Cultural de Vila Flor - 2007
Góis Arte. Góis. – 2007
Arte Covilhã – 2007
Galeria Minerva. Coimbra. – 2008
VIIº. Artis. Seia – 2008
Góis Arte. Góis. – 2008
Oroso Arte – A Coruna – Espanha - 2008
Convento de S. Francisco – Arte Clara –
Coimbra - 2008
Tejo Bar – Extractos em Pequenos Formatos –
Lisboa – 2008
Livraria Fabula Urbis – Lisboa - 2009
Pavilhão de Portugal – Coimbra – 2009
Fundação Bissaya Barreto, Casa Museu.
– Coimbra – 2009
Contrabaixo – Praia de Mira – 2009
Museu do Moinho – Cernache – 2009
Museu Grão Vasco – Viseu – 2009
VIIIº. Artis – Seia – 2009
Queima Solidária – Clube Médico – Coimbra –
2009
Góis Arte. Góis. – 2009
Encontrartes – Estremoz – 2009
Estrela – Rio Grande do Sul – Brasil - 2009
A Bilha. Projecto de Arte – Estremoz – 2010
IX Artis – Seia –
2010
Góis Arte. – Góis – 2010
Projecto Trisena. – Museu Municipal
de Penamacor – 2010
A Bilha. Projecto de Arte. Museu da
Água – Lisboa – 2010
50 Artistas. Atelier Sérgio Amaral.
Sta Luzia – Mangualde – 2010
Utopia do Azul –
Évora - 2010
Agirarte – Oliveira do Hospital –
2010
Agirarte – Tábua – 2011
Agirarte – Góis – 2011
Artshow – FIL – Lisboa – 2011
Artis – Seia – 2011
Góis Arte – Góis – 2011
Oroso Arte – A Coruna – Espanha –
2011
Artshow – Expo Oeste – Caldas da
Rainha – 2011
O Corpo Na História – Casa da Cultura
– Seia 2011
Surrealismo – Livraria Barata – Micro
Arte Galeria – Lisboa – 2011
Invent’art
– Odivelas - 2011
Surrealism
in 2012 – Pennsylvania – Philadelphia –
EUA – 2012
Surrealismo – Livraria Barata – Micro
Arte Galeria – Lisboa -2012
Revista Novos talentos – Montijo –
2012
Arte Fantástica & Surrealismo1 –
Casa Roque Gameiro - Amadora – 2012
Utopia do Azul - Teatro José Lúcio da
Silva – Leiria – 2012
Surrealism
in 2012 – Gallery at Walnut Place – Philadelphia – EUA – 2012
2º Salão Internacional na Galeria
Vieira Portuense - 2012
Distinções / Observações
Menções Honrosas; Festa das Colectividades, Lisboa - 1996
Feira Internacional - Torres Novas - 1997
Nisartes – Nisa – 2000
Homenageado na Artis - Seia – 2009
Premio Município de Oliveira do Hospital – Agiarte -
2010
Representações;
Ayuntamento de Olivenza. - Espanha
Câmara Municipal de Seia.
Câmara Municipal de São Brás de Alportel
Câmara Municipal de Marvão
Câmara Municipal de Penamacor
Câmara Municipal de Oliveira do Hospital
Fundação Bissaya Barreto - Coimbra
Junta de Freguesia de Crato
Museu do Café - Cadenazzo. – Suíça
Colecção Telo Morais - Coimbra
Micro Arte Galeria – Salão Magnólia – Lisboa
Micro Arte Galeria – Ericeira
Galeria Rastro – Figueira da Foz
… E em diversas colecções particulares Nacionais e
Internacionais
Citado no livro:
"Arte 98”, de Fernando Infante do
Carmo.
“Entrevista com D.Peta”,
de Mané do Café
“Was Bach Brazilian? O Puto do Adufe ou O Inventor do Baião”, de vários autores. Prémio
Fnac/Teorema 2003
“Punk Rock & Cia”, em parceria com Mané do Café,
PANGEIA, ISPA, Teorema, de 2005
“Debout Sur L’Oeuf nº
1” Revista Internacional de Surrealismo de Miguel de Carvalho & Rik Lina, 2010
Ilustração capa do livro,
“Um Antropólogo nas Colectividades”, de Luís Felipe Maçarico. Edição da Câmara Municipal de
Lisboa.
Luz incendiada
“é
tempo de libertar as imagens e as palavras das minas do sonho a que descemos
mineiros sonâmbulos da imaginação”
(Tempo
de Fantasmas, A. O’Neill, 1951)
Luiz Morgadinho pinta o que denuncia, o
que quer combater. Pinta o que ele não é, esclarecendo suficientemente a
verdadeira identidade do que quer combater. Recorro a uma imagem arrabalesca
para o definir: “ tal como existem
arquitectos edificadores de cidades, existem também arcanjos edificadores de
bosques e outros lugares poéticos ”. Morgadinho é um desses arcanjos, um poeta da imagem que se aproxima
subtilmente da crítica social e política, questionando a pertinência e a
capacidade simbólica da vida tradicional, desfigurando profundamente os seus
clichés e as suas convenções. É um criador que “imprime” na sua obra um diálogo
com uma estética de descontinuidades e de rupturas recorrendo aos artífices das
técnicas plásticas em que é mestre. O princípio supremo da sua intenção
artística é o choque dos receptores ,
leitores da sua imagem plástica. Ele visa a subversão perante as formas
instituidas, lutando contra a tradição e contra o conformismo da cultura
burguesa. Com efeito, utiliza o Humor
Negro - “disciplina” recorrente e tão querida entre os surrealistas - como
a sua principal ferramenta e como revolta superior do espírito, ultrapassando a
intencionalidade satírica e moralizadora. Um humor sinónimo de denúncia,
revolta e libertação. Mas refiro-me também aqui a uma subversão particular: a
do sistema artístico em que a arte é vista uma mercadoria.
Entendo que em Morgadinho, a pintura é
uma missão social. Sem pretensão alguma uma justificação de encontros, de
formas e de imagens, entendo que o seu homónimo na literatura é Mário Henrique
Leiria. Embora distanciados em cerca de quarenta anos com uma imagética verbal
muito actual (aliás ad eternum), as
raízes pictóricas de Morgadinho parecem encontrar-se nas mesmas origens e
convertem em novidade as imagens leirinianas, ou seja, um renovar órfico das
tradições, devorando e renascendo em si mesmas, como constantes limitações
ilimitadas do Homem.
miguel
de carvalho
cabo mondego, 24 de junho de 2011
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